CALVÍCIE

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O estresse, que atinge a grande maioria das pessoas é o inimigo número um dos cabelos. O mecanismo é desconhecido, mas sabe-se que emoções fortes, fadiga, problemas familiares, emocionais e profissionais podem levar à queda capilar. Até certo ponto, a queda dos cabelos é natural. Mas fique alerta, pois vários fatores internos e externos podem acelerar e acentuar a queda capilar.

As causas da queda de cabelo

A queda de cabelo (eflúvio telógeno) tem uma infinidade de causas. Desde lesões ou queimaduras decorrentes de tratamentos estéticos malfeitos ou uso de ácidos e substâncias ativas de xampus inadequados a causas sistêmicas, como: infecções, viroses, anemias, problemas de tireoide, ovários ou de glândulas suprarrenais ou, ainda, causas de origem fisiológicas como a gravidez. Os medicamentos como pílulas anticoncepcionais, remédios para tirar a fome, antibióticos, antidepressivos, controladores de colesterol entre outros também podem causar a queda dos cabelos. Além do eflúvio telógeno, a alopécia androgenética também é bem comum, principalmente nos homens, podendo se iniciar entre os 20-30 anos. Essa instala-se com uma regressão frontal simétrica (entradas e coquinho).

Nas mulheres também ocorre a queda hormonal e sua ocorrência é muito mais comum do que se imagina. Normalmente inicia-se precocemente aos 30 anos se agravando na menopausa, produzindo uma diminuição generalizada ou uma rarefação dos fios do couro cabeludo.

Além dessas mais comuns, existem outros tipos de queda de cabelo (alopecia) como alopecia areata, alopecia fibrosante frontal e alopecias cicatriciais. Traumas repetidos podem causar alopecia de tração e tricotilomania. Consulte seu dermatologista para o diagnóstico e tratamento correto.

Dermatite seborreica

A dermatite seborreica é vulgarmente conhecida como “caspa” e se caracteriza por ser um processo crônico bastante frequente na população em geral, agravado por estresse emocional, mudanças de temperatura (frio), uso de alguns medicamentos e doenças que debilitem o organismo.

Clinicamente, caracteriza-se por escamação acelerada da superfície da pele em forma de partículas que são visíveis, a caspa, esta pode ser seca e solta, em placas, oleosa (tipo gordura) ou formando um manto tipo cimento (pitiríase amiantácea). Pode aumentar a queda normal de cabelo.

O tratamento deve ser contínuo por ser um processo crônico e visa além do combate a descamação, um equilíbrio dos fatores que causam a irritação do couro cabeludo, resultando uma ação anti-caspa completa e realmente prolongada.

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